Com o avanço do uso de dados pelas empresas e órgãos governamentais, gerou-se uma forte demanda no mercado: ter leis que regulam o uso dessas informações, para evitar que a população em geral visse sua privacidade em posição de vulnerabilidade. Uma das mais importantes foi a General Data Protection Regulation (GDPR), que é vigente na União Europeia. Considerada o padrão-ouro das legislações, inspirou, portanto, o surgimento da nossa lei.
Seguindo as diretrizes dessa legislação e em conjunto com a sociedade civil, foi criada no Brasil a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Ela possui como base a autonomia do usuário em relação aos seus dados, de forma que:
Entenda mais sobre o tema a seguir.
Para compreender o impacto da LGPD nas empresas no que diz respeito à adequação, é importante saber quais são suas principais diretrizes e, também, sanções. Vejamos a seguir as principais delas:
Além disso, temos como principais sanções:
Os chatbots estão cada vez mais sendo utilizados pelas empresas como forma de oferecer um atendimento mais eficiente para o cliente. Contudo, muitas vezes, ali circulam dados pessoais dos usuários e, portanto, é preciso tomar cuidado para não ferir a legislação vigente. Por isso, se você utiliza essa tecnologia em seu negócio, é importante realizar as adequações necessárias.
O chatbot utiliza inteligência artificial para coletar e analisar as informações para verificar a identidade da pessoa e as demandas que podem ser resolvidas de forma automatizada. E, portanto, é preciso que as soluções passem por treinamentos para minimizar problemas.
Mas afinal, qual a relação entre LGPD e chatbots e como fazer as adequações para esse novo cenário? Vamos mostrar a seguir algumas dicas de alterações que devem ser feitas para treinar o bot.
Um primeiro ponto é treinar o seu chatbot para realizar a solicitação de consentimento do usuário assim que começar o atendimento. Para isso, é importante que o usuário receba uma mensagem explicativa orientando quais serão os usos dos dados coletados e também pedir para que concorde ou não em compartilhar os dados para as ações mencionadas.
Para muitos usuários, é importante ter a transparência sobre todos os tratamentos realizados. Por isso, deixar clara a política de privacidade é uma forma de atender a essa demanda. Com isso, a pessoa consegue acompanhar as atualizações e saber que seu negócio é confiável.
O chatbot deve saber identificar, também, quando o usuário solicita a exclusão dos seus dados pessoais. Por isso, treine-o para proceder diante disso, seja reconhecendo a fala do usuário, seja no processo de confirmação da realização da ação.
Outro ponto importante é analisar: será que há algum tipo de brecha que pode gerar algum tipo de sanção no futuro? Por isso, faça uma revisão constante das políticas internas da empresa e, assim, minimize eventuais riscos. Isso precisa ser analisado constantemente.
Para identificar se a coleta de dados pessoais está envolvendo, por exemplo, dados sensíveis ou não, é importante criar um mapa que permita orientar como eles devem ser processados e evitar problemas posteriores. Neste cenário, é importante considerar pontos tais como:
A plataforma Botmaker está em consonância tanto com a LGPD brasileira quanto com a GDPR. É possível fazer a exclusão de dados e arquivos pessoais após um tempo definido e a exclusão é feita de forma automática.
Entre as opções para exclusão de dados, estão não excluir dados, excluir dados que identifiquem o usuário (nome, e-mail, endereço, etc) e até excluir todos os dados. Para as mídias, as opções são apagar os arquivos ou não de acordo com o prazo estipulado na política de exclusão proposta por você.
Se você quiser saber mais sobre o que estamos fazendo para garantir a segurança dos dados dos seus usuários e do seu negócio, entre em contato pelo e-mail suporte@botmaker.com ou converse diretamente com seu gerente de contas, caso tenha um.
